Julieta Nogueira, advisor para Cultura Organizacional e Pessoas

“Sim, temos o que comemorar! Confesso que tenho sentimentos ambivalentes em relação ao Dia internacional da Mulher. Se , por um lado, ainda há a necessidade de lembrar que existimos, o que é lastimável, por outro, a data marca e celebra um processo histórico relevante, em um mundo eminentemente masculino, em todas as suas esferas. As evoluções são evidentes: desde a conquista do voto, até a liberdade de usarmos as roupas que queremos! Essas conquistas aconteceram porque nos posicionamos, porque nos expressamos de maneira contundente, porque ‘cavamos’ espaços e oportunidades, e isso não foi ‘de graça’. A jornada, no entanto, continua, e os desafios são grandes. Não podemos admitir o feminicídio, que cresce no país; não podemos aceitar que nos calem. Temos de lutar por equidade salarial; temos que manter nossa LIBERDADE e obter sempre o RESPEITO. É o que eu prefiro, no lugar de flores ou chocolates!”